Eu assisti ao filme na pré-estréia no cinema da Maison de France, no Rio. Eu gosto das canções de Edith Piaf e os makes do filme nos impõe a dúvida: acreditar que uma mulher que nos dê aquelas canções era essa que nós vemos na tela. Marion Cotillard está magnífica neste papel, sua heroína é vulnerável, condenada e digna ao mesmo tempo. Eu não concordo com aqueles que dizem que seu desempenho é melodramático, porque a cantora era muito emocional e até melodramática (ainda que de uma maneira perfeitamente natural) na vida real também (como toda a observação das biografias).
Uma coisa sobre o filme que me irritou um pouco era os interruptores de frames de tempo. Eu compreendo a finalidade dela. Durante os primeiros 15 minutos nós começamos ver a menina pequena sickly, então dias de Edith Piaf's do glory and' finalmente, seus últimos dias, quando era uma criatura torturada e olhava como uma mulher 70-year velha. Assim mesmo quando vivendo com os dias os mais felizes da cantora nós nunca nos esquecemos de como terminaria completamente logo. Mas às vezes estes interruptores parecem desnecessários e distracting. A outra falha é que um visor deve ser bem-familiar com a biografia cantora, se não seria difícil para compreender determinados momentos na película.
Não tenho muito a dizer sobre o trabalho masterful do director's. O diretor teve a história da vida, teve a música e a voz assombrando da grande cantora. O último é o que faz a maioria do impacto emocional. Mas eu recomendaria este filme sinceramente, sozinho ativo de Marion Cotillard's fá-lo-ia worth prestar atenção, e há outras coisas bonitas nele também. O filme nunca parece demasiado longo, e seus últimos minutos são muito emocionais, quando Edith Piaf é conduzida ao palco, ela mal podendo andar, e então começa cantar 'Non, je ne regrette rien' e se transforma completamente.
É assombroso o trabalho de Marion Cotillard para dar vida à Edith Piaf... o filme é emoção pura do início ao fim, como não poderia deixar de ser, adorei a forma como os números musicais (poucos) foram colocados no filme e até mesmo a falta de linearidade no tempo que pode confundir um pouco não é problema.
Me arrepiei do início ao fim, mas as cenas de quando ela descobre que Marcell estava morto e vai caminhando pelo corredor que acaba no palco ao som de "Hymne à L' Amour" e a cena em que ninguém menos que Marlene Dietrich vai falar com ela no restaurante são de acabar com qualquer caixa de lenço!
Como filme, achei perfeito. Se Piaf fosse um personagem inventado, e não real, não teria o que criticar no filme. Roteiro inteligentíssimo, principalmente em sua construção, auxiliado pela montagem das cenas. Alterando períodos de tempo, com o passado sempre explicando o presente, que por sua vez explica o futuro quando este se torna o presente, com cenas impactantes muito bem elaboradas.
O que é aquela cena dela percorrendo seu apartamento em Nova York, sofrendo, chorando desesperada atrás de seu amante, passando por uma porta e saindo no palco?! Uma das mais bonitas que já vi no cinema, tanto esteticamente, quanto de conteúdo e significado.
A fotografia também é linda e a escolha das músicas perfeita para sublinhar cada momento emocional da personagem.
Emocionei-me e me impactei várias vezes. E saí de alma lavada por ver Piaf recriada no cinema com tanta força.
Nenhum comentário:
Postar um comentário