SOU TRÊS QUARTOS DE UM SÉCULO TURBULENTO
tentado tudo hoje sacudo o pó
de um passado irreversível e poeirento
Sou como o fim de um começo de mudanças
angústia do passado e do presente
escravo pessimista do delírio da esperança
a incerteza de um futuro intermitente
sou o mito secular da disciplina
cumpro certinho as lições do ensinador
sou resfriado sob teto de neblina
sou um doente! vivo de consumidor
sou hedionda frustração do povo meu
eterno alimento da paixão
sou tudo e a um tempo não sou nada
sou da história o motim, vaidade exagerada, pó
sábado, 15 de setembro de 2007
POEMA BRASILEIRO
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